3. Promover seu próprio país em contatos internacionais.
Assim como experimentar culturas diferentes e conhecer novas pessoas, é tão importante quanto levar um pedaço da sua para os outros, compartilhando experiências pessoais, histórias e costumes de seu país. Abre mentes.

4. Romper paradigmas de viagem, despertando a percepção, o conhecimento e a criatividade.
O viajante, acima de tudo, tem que ter a cabeça aberta e sem preconceitos. Antes de tudo aceitar que as pessoas e culturas são diferentes das dele, têm as próprias regras, crenças e costumes. Coloque internamente uma semente que virá a florescer com as experiências adquiridas, que absorva tanto conhecimento e interações diferentes, a fim de crescer uma árvore tão alta e bela que suas flores irão contagiar outros à sua volta, contagiar com a doença do viajante.

5. Integrar-se com cidadãos das mais diversas nacionalidades, sem qualquer tipo de discriminação.
Em algumas de minhas viagens, conheci pessoas maravilhosas em todos os lugares e de todos os tipos. É muito bom sentar-se com alguém e ouvir suas histórias de vida, aprender com todas as experiências que cada um pode lhe proporcionar. Temos um preconceito já formado de que é difícil interagir com os outros, mas isso cai por terra a cada momento em que você vai se deixando conhecer os outros sem medo. É uma experiência fenomenal e muda todos os seus conceitos para melhor. Desafio você a fazer o mesmo.


6. Conscientizar-se dos problemas mundiais e da preservação de recursos naturais, e fazer a sua parte em prol de um mundo melhor.
Muitos turistas (não chamo de viajantes, pois esses não o são) vão à diversos lugares, aproveitam das belas paisagens e caminhos, monumentos e sítios arqueológicos, de forma que quando vão embora deixam um rastro de sujeira que jogam por aí, desrespeito aos costumes locais e além de tudo levam um pedaço daquela rocha tão bonita que encontraram na caverna para casa. Agora imagine que todas as pessoas que visitarem aquele local levem uma pedrinha e deixem uma sujeirinha. A coisa iria ficar feia e destruída, certo?
Então respeite as culturas locais, respeite o ambiente, respeite o trajeto que foi determinado e planejado para que não haja mais degradação daquele local. Assim, você voltará para casa com tantas memórias, imerso naquela cultura e experiência, que nem uma pedrinha irá ter vontade de levar de souvenir. Mas espere! Você tem as fotos e vídeos que fez por lá, e o mais importante: os amigos que conheceu.

7. Retornar e incentivar que amigos, amigos de amigos e amigos de amigos de amigos também viajem.
Essa é a parte fácil de fazer. Se você realmente soube aproveitar a experiência da viagem, levou consigo as histórias que ouviu e participou, contar aos amigos sobre tudo que passou, irá incentivá-los naturalmente a ter vontade de ir lá e experimentarem eles mesmos daquela viagem tão legal. Só não esqueça de conscientizá-los do item acima, afinal você também irá querer que eles aproveitem tanto quanto você e que deixem o local imaculado para que possa voltar tantas vezes que quiser no futuro. Preserve a experiência.


8. Manter o bom humor - antes, durante e depois das viagens.
Antes de tudo, irei lhe dar um aviso. Sua viagem talvez não seja mil maravilhas, talvez todos os seus planos não sejam seguidos e talvez tenha alguns problemas com acomodação, transporte e pessoas. Mas as más experiências também são ótimas histórias e se levar tudo que aconteceu de bom humor e esperança, irá aproveitá-las de forma intensa e acredite, serão memórias que irá gostar muitas vezes de relembrar. Portanto, abra a mente e entre de cabeça na viagem! Crie histórias memoráveis! Elas serão suas para contar e abusar.


9. Buscar a comunicação com cidadãos de todo planeta, sem ter medo de falar inglês sem falar inglês, de dançar e fazer mímica no meio de um restaurante ou de pagar mico em frente a qualquer estrangeiro de olhar “este cara é um insano”.
Acredite, a parte mais importante de uma viagem é vivenciá-la. Não tenha medo de pagar mico por não saber falar inglês ao pedir informações de algum lugar que queira ir, afinal é muito melhor fazer isso e aproveitar a oportunidade de conseguir dar mais um passo até seu objetivo, do que ficar no hotel trancado por medo de VIVER! Saia, pague mico, dê risada acima de tudo, experimente comidas novas, costumes novos, ande de lhama nos Andes, conheça pessoa que não falam sua língua e nem você a delas, aprenda como se virar nas diversas situações, caia, levante, aprecie as paisagens e as belezas que encontramos a cada esquina. Viva sem medo de ser feliz e aproveitar! Seja o "insano" que a sociedade tanto discrimina mas tanto quer ser igual.